Monira Bicalho; Eduardo Amorim. 2022. Mollinedia acutissima (Monimiaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora e Funga do Brasil, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Angra dos Reis, Guapimirim, Itatiaia, Macaé, Nova Friburgo, Paraty, Petrópolis, Santa Maria Madalena, São Fidélis, Silva Jardim e Teresópolis.
A espécie é descrita como uma árvore endêmica da Mata Atlântica brasileira, coleta em fitofisionomias de Floresta Ombrófila. Apresenta EOO igual a 17304km², AOO igual a 116km² e cerca de 11 localizações condicionadas à ameaças. Apesar dos valores de extensão de ocorrência e área de ocupação permitirem a atribuição de uma categoria de ameaça, o número de localizações condicionadas à ameaça supera para o tal. Assim, a espécie foi avaliada como Quase Ameaçada (NT) neste momento, demandando assim, ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.
Transcorridos mais de 5 anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | VU |
Descrita em: Bot. Jahrb. Syst. 27(5): 672, 1900. Distingue-se das demais do Rio de Janeiro pelas folhas glabras, de ápice acuminado, inflorescências multifloras, pubérulas e flores estaminadas com receptáculo campanulado (Flora e Funga do Brasil, 2022).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Guapimirim (RJ) e Petrópolis (RJ) possuem, respectivamente, 5,57% (1996,61ha) e 6,19% (4898,19ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 6,31% (109.226,17 ha) da sua EOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,14% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,19% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
Em 2020, a espécie apresentava 15,02% (259.889,34 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,14% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,69% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | high |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Guapimirim (RJ), Itatiaia (RJ), Macaé (RJ), Nova Friburgo (RJ), Petrópolis (RJ), Santa Maria Madalena (RJ), São Fidélis (RJ), Silva Jardim (RJ) e Teresópolis (RJ) possuem, respectivamente, 24% (8603,63ha), 19,49% (4696,71ha), 45,14% (54932,52ha), 10,48% (9807ha), 16,43% (12999,8ha), 37,22% (30180,94ha), 63,42% (65624,8ha), 39,81% (37329ha) e 16,14% (12480,73ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Guapimirim (RJ), Itatiaia (RJ), Macaé (RJ), Nova Friburgo (RJ), Petrópolis (RJ), Santa Maria Madalena (RJ), São Fidélis (RJ), Silva Jardim (RJ) e Teresópolis (RJ) possuem, respectivamente, 22,51% (8069,66ha), 18,25% (4398,36ha), 40,61% (49417,25ha), 10,08% (9432,54ha), 15,08% (11933,75ha), 37,1% (30088,26ha), 63,48% (65693,49ha), 38,05% (35680,32ha) e 15,36% (11880,88ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 28,39% (491.284,12 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,11% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2000 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,69% aa. Em 2020, a espécie apresentava 15,02% (259.889,34 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,14% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,69% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 7.1.3 Trend Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present | regional | high |
Um total de 34,56% (117,15km²) da EOO útil da espécie queimaram em 2020 [Mosaico Agricultura e Pastagem (34,09%), Pastagem (0,43%), Floresta (0,02%), Campo Alagado e Área Pantanosa (0,01%), Afloramento Rochoso (0,01%)] (MapBiomas-Fogo, 2022). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão, Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental de Tamoios, Parque Estadual da Ilha Grande, Parque Estadual do Desengano, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional do Itatiaia e Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |